Paulo Guedes diz que vai tentar aprovar reforma administrativa antes do fim do ano

Paulo Guedes - Ministro da Economia - Foto: Money Times

O ministro da Economia, Paulo Guedes, defendeu a PEC dos Precatórios, afirmou que o governo tentará aprovar a reforma administrativa ainda em 2021 e manteve o otimismo de que a economia brasileira seguirá em crescimento em 2022 durante fala em evento promovido pelo banco Itaú nesta quinta, 11. Para Guedes, os investimentos privados farão que o País avance, apesar das previsões de crescimento baixo ou mesmo de queda no PIB no próximo ano. O ministro ainda afirmou que a PEC não significa um calote nas dívidas judiciais e é necessária para que o Estado brasileiro tenha uma previsão de quanto vai gastar nesse tema, sem mais ‘sustos’ como o de que no ano que vem seriam R$ 90 bilhões a serem pagos – a PEC estabelece um limite anual de R$ 50 bilhões para o pagamento das dívidas da União que já transitaram em julgado. Guedes também reforçou que considera o teto de gastos como um símbolo, embora se diga defensor da regra.

Segundo Guedes, os gastos previstos de R$ 90 bilhões para os precatórios em 2022 impunham um conflito entre o teto de gastos e as decisões judiciais, por isso o limite anual é necessário. O ministro também demonstrou otimismo de que a proposta será aprovada no Senado. “Estamos bastante esperançosos, porque são duas condições muito importante para as despesas futuras, previsibilidade e exequibilidade. Torna o orçamento exequível, e isso [os gastos com precatórios] agora se estende para todo o futuro previsível, não vai mais haver sustos. O que vier acima do teto nos precatórios, você usa como moeda de privatização”, comentou. No entanto, o ministro ainda ressaltou que o ideal seria que o Congresso tivesse aprovado também a reforma do Imposto de Renda, já que a PEC dos Precatórios abre espaço fiscal para um novo programa assistencial (o Auxílio Brasil) e a reforma traz a fonte de financiamento do programa. A reforma do IR está parada no Senado, enquanto a PEC passou pela Câmara na última terça, 9, e também foi para a outra casa legislativa. Guedes também manteve o otimismo de que a agenda de reformas avançará mesmo em ano eleitoral, com as privatizações dos Correios e da Eletrobras, pois isso manteria a aliança entre liberais e conservadores para a votação.

 

Fonte: JovemPan News

Elder Lubarsi

elder@ceger.com.br

Postado: 12/11/2021

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