OS CAMINHOS DA POLÍTICA NACIONAL

Depois de muitos dias no famoso “recesso branco”, por não ter votado até dia 17 de julho a LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias), o Congresso Nacional voltou a se reunir para dar fim às discussões da Nova Previdência. A discussão não andou com a velocidade que o Planalto gostaria por questões de composição política com os aliados que formam a base do presidente Jair Bolsonaro na Câmara Federal. Com déficit previsto de 308 bilhões para 2019, um custo anual de 722 bilhões e o maior gasto do governo federal norteiam as discussões sobre a Previdência que tem projeções de ser votada até quarta feira dia 07/08.

Além de retomar com Nova Previdência, as comissões da Câmara Federal voltaram com as discussões sobre a CPI do BNDES, que teve o empresário Eike Batista como um dos convidados para depor, as que envolvem a Segurança Pública e a Defesa Nacional vieram com tratativas sobre questões de armas e drogas que ainda entram no território brasileiro com um relativo volume e facilidade.

No Palácio do Planalto os planos do governo estão sendo divulgados e concorrendo com as declarações do presidente na mídia, que insiste em dar publicidade a pequenas frases polêmicas, e não dão a devida publicidade a planos como o choque da energia barata que foi divulgada pelo Ministro Paulo Guedes e tem o objetivo de reduzir de forma significativa o preço do gás para o brasileiro comum, a liberação do FGTS para começar a ser sacado a partir de setembro, o fortalecimento das políticas econômicas e de infraestrutura que tem o Ministro Tarcísio Gomes de Freitas fechando acordos históricos como a Norte-Sul com a iniciativa privada de um trecho que liga Estrela D’Oeste (SP) a Porto Nacional (TO).

Planos de pavimentação de “vias da morte”, como no Piauí e Minas Gerais e o plano de concessão de portos que promete agilizar e destravar os processos de exportação do que o nosso país produz para o mundo.No STF, as discussões sobre a “Lei Kandir” voltam novamente a levar os governadores à Brasília, como o governador de Minas, Romeu Zema, que teve um prejuízo acumulado no estado que representa de 135 bilhões de reais devido a falta de cobrança de ICMS em produtos de exportação como café, soja e minério, por exemplo.

O processo está sendo conduzido pelo Ministro Gilmar Mendes que já sinalizou um acordo com os governadores que enfrentam graves crises fiscais em seus estados principalmente pela má administração e por questões previdenciárias.O que o brasileiro espera com as movimentações são os resultados positivos, pois, depois de duas semanas com “recesso branco” os parlamentares devem dar uma resposta ao cidadão que acompanha cuidadosamente todos os passos de Brasília que certamente reverberarão por todo país.

Juliana Fidêncio

juliana@ceger.com.br

Postado: 07/08/2019

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